terça-feira, dezembro 29, 2009

Vivendo e não aprendendo

Caminhava meio ébrio, a luz que iluminava os meus passos era de alguns postes, que ainda se mantinham em pé. Coisa difícil, pois tudo que fosse de metal era arrancado a força para ser vendido.
Estava a uma quadra da minha casa, nesse ponto já não enchergava mais nada o meio fio é que me guiava.
Com as mãos nos bolsos sentia e ouvia o tilintar das moedas, ao fundo os latidos dos cães que são os vigias da noite.
Esmurrei a porta, pois a chave, só agora me lembro que havia esquecido, chamei por ela e nada de ter uma resposta.Fiquei uns cinco minutos entre murros e berros, a porta se abriu.
-Boa noite!
Ela nem respondeu, também....eu pensei, já são quase quatro da madruga é melhor não provocar. Afinal já é a terceira vez na semana que eu chego com o sol quase rainhando.
Lavei o rosto escovei os dentes e fui deitar, Meu pensamento estava vagando, por algum momento cheguei a pensar nela. O seu perfume, seus olhos um verde que impinotizava, sua boca, seu corpo branco de uma brancura que cegava, tudo nela me marcava que nem uma navalha.
Ah, que noite!
Não consegui dormi, levantei e decidir beber alguma coisa, havia uma garrafa pela metade de vodka e um pouco de fumo, liguei o rádio e entre um trago e outro cada vez mais eu viajava, agora sim...esse fim de noite vai ser completo!
Acordei com sol batentdo forte no meu rosto, olhei no rádio relógio que marcava dez e cinco. Ao olhar para o lado, pensei só ela mesmo...a mesa estava posta, café, salgados, frutas e ovos que eu tanto adoro.
A cabeça pesava, fiquei por alguns minutos inerte adimarando aquela mesa, feita com tanto carinho e zelo, foi quando comecei a cantarolar a letra de uma canção que no final dizia: "Só as mães são felizes, porque nos dão a vida"






Josh

Nenhum comentário: