segunda-feira, dezembro 01, 2008


+ Uma vitíma
Daqueles que pensam ser Deus
Do caos que se instala
Do Brasil faroeste
Da falta de políticas públicas
Da sua escolha errada

+ Uma vitíma
Dos casos não solucionados
Que viram estátistica na ponta do lápis
Da impunidade que bate em nossa porta
Você pode ser o próximo!!!

+ Uma vitíma
Dos viciados em COCA - COLA e MCDONALDS
Das vitrine luxuosas
Das crianças orfão de Estado

+ Uma vitíma
Da justiça dos homens
Quando finda, tarda e falha
Assim cada vez + passamos à acreditar em uma única
forma de justiça
Justiça Divina
Que ela venha!!!
Como um ARMAGEDOM



Josué

quinta-feira, setembro 25, 2008

BEAUTIFUL

Queria ti ter
Com outros olhos
A tua beleza foi o pior
Foi o melhor
Vício
De ti querer assim
Só p´ra mim
Causa e efeito
Em doses
Mais, muito mais
Que os tragos de vodca barata
Que a cafeína e o silêncio da casa
Mais, muito mais
Que os picos, os tarja preta
Um, dois
Solidão, insensatez é tudo que restou
Daquela cegueira viciosa

Josh

quarta-feira, setembro 17, 2008

Sonhos inacabados

Estavamos em quatro, era apenas mais uma baladinha de final de semana.
As luzes, o som alto e por final o espetáculo: Mulheres, mulheres, muitas mulheres....
- Gustavo!
-Oi ?
-Fala mais alto, eu não ouço!
-Vou ao banheiro
-Oi ?
-Vou dá um mijão!!!
-Há, sim!
-Falou!
Subi uma escada que dava para um corredor escuro, estava quase mijando nas calças e nada do banheiro. Foi quando comecei a ouvir algumas vozes, que vinha de um dos quartos no final do corredor. Fui chegando mais perto e naquele exato momento parecia que a minha vontade louca de urinar tinha ido embora. A porta do quarto de onde vinha as vozes estava entreaberta, vi um homem segurando uma arma e apontando para uma garota. Senti nitidamente o clamor e o medo estampado em seu rosto.
Em questão de segundos vi faísca, cartuchos que voavam e estampidos que me deixaram surdo e sem reação. Quando dei por mim, estava todo molhado e pudi sentir a fúria daquele olhar que vinha em minha direção.
Desci as escadas quase que caindo, esbarrandos na multidão que dançavam ao som freneticamente.
Tudo que eu queria era achar a luz da noite e fugir, pois no meu encalço a sombra do medo me perseguia. Uma grande avenida atravessei e os carros, caminhões com sua luzes altas tentavam me cegar.
Olhei para trás e a outra sombra continuava no meu encalço, escultei um, dois, três e quatro estampidos que sabe lá onde foram se perder. Cada vez mais perto, parecia que eu sentia sua respiração e foi aí......que eu acordei......é, foi apenas um sonho.

Josh

segunda-feira, agosto 18, 2008

Felicidade passou por aqui
Vinha a galope
Quase caiu
Os rastos que deixaste
Tentei seguir
Mas, o vento que vinha do sul, apagou
Que infortúnio o meu
Felicidade agora
Só no próximo mês

Josh






quinta-feira, junho 26, 2008

Sol


Fazia treze graus naquele começo de noite. Solitário e a passos lentos, avistou ela na esquina: decote à mostra, o seu pircing no umbigo reluzia mais que os fleches opacos das luzes, um corpo escultural, pernas bem torneadas, aquele bumbum quase todo à mostra, um rosto lindo e um olhar que emanava uma certa tristeza.
Os carros que passavam, dentro os trausentes, uns businavam, outros paravam para negóciar.
Ele parou ao seu lado e foi direto ao assunto:
-Quanto é o trabalho?
Ela respondeu num tom de deboche.
-Pra você.... trezentos!
Ele riu e perguntou:
-E se eu estivesse de carro, você daria um desconto?
-Depende do carro!
Ele riu novamente e ela aceitando, deu sinal para o táxi. Entraran no veículo e no trajeto até o motel não derão sequer uma palavra.
Chegaram e ela foi logo tirando à roupa, ele parou ficou observando e ela perguntou:
-E aí, vai ficar parado!?
Ele respondeu.
-Por favor, veste a roupa!
Ela brava indagou:
-Você esqueceu que o tempo está correndo, são trezentos reais a hora e já se passaram vinte minutos.
-Não tem portância!
-Quanto você fatura por noite?
-Mil reais.
Ele tirou um maço de notas do bolso e disse:
-Aqui tem mil e duzentos reais, você estaria livre pra mim essa noite?
Ela não acredita no que vê e fica sem palavras.
E ele responde:
-O teu silêncio parece um sim!
-Vou pedir algo para nós comer, a próposito eu não me apresentei:
-Me chamo Sol e você?
-Ana.
-Você tem os olhos lindos Ana, combina bem com as noites frias de São paulo.
-Obrigado.
E ela pergunta:
Mas porquê Sol?
-Só pra você, eu vou me chamar Sol essa noite.
Bateram na porta, o jantar que Sol havia pedido estava posto. Conversaram muito, Ana aos poucos ia acreditando estar em um conto de fadas, pois tamanho era o cavalherismo de Sol e ela sentia como se fosse algo puro e verdadeiro. Até a tristeza de outrora que Ana explessava, não era a mesma naquele olhos negros de agora.
Começaram a se tocar, boca, lábio, língua, saliva, corpo a corpo numa dança xamanica, orgasmos multiplos e um divisor comum, o amor.
Adormeceram nús, agarrados como se um fosse a metade do outro e naquele momento o sexo os uniu proporcionando cada qual uma busca interior.
Tudo passa!
Ana acordou, a janela estava aberta e o sol invadia todo interior do quarto. Olhou para o lado e ele não estava, apenas um bilhete que dizia:

" O sol nasce pra todos, só não sabe quem não quer"



Josh

sexta-feira, junho 13, 2008

Eu gosto de um rabo de saia



O sangue que escorria parecia que tinha vida. Aquele vermelho ofuscante se misturando com paisagem mórbida da sargeta, latidos que vinham de todos os lados e aos fundos o som dos carros que ziguizagueavam numa grande avenida.
Estava ali inerte, tudo que sentia as batidas enfurecidas de um pulsar que insistia em lutar contra aquele destino. A sua mente borbulhava como um caldeirão em chamas, havia esquecido os momentos passados, apenas fleches de pensamentos, pois quando abria os olhos eles se perdiam na noite fria.
Juan cresceu em meio a pobreza na periferia. Os seus pais pessoas humildes não puderam lhe dar o conforto padrão que à minoria letrada ostentava e muito menos o básico: alimentação, escola, saúde, educação e respeito. Ele cresceu e com a fome aprendeu agarrar os gols da vida.
Para sobreviver fazia pequenos furtos, que não rendia o esperado. A bebida, as drogas pesadas e tudo o que era de mais podre o atraia.
Foi quando conheceu Darlene, alta, olhos escuros, seios fartos e aquela bunda. Uma bunda, nossa que bunda!!!! e um que de malícia.
Juan comia com os olhos aquela bunda, mas ele já sabia, se desse uma passo em falso, Tanatos Ficaria feliz. Darlene era à namoradinha do dono do pedaço, Dionísio um cara mal, à maldade em pessoa. Ele se quer desconfiava, Darlene quase não saia do bar do Paraíba, onde Juan vivia com seus tragos.
- Paraíba, mais uma dose!
Juan começou a beber cedo naquele dia, Darlene acabará de chegar. Ele percebera que há alguns dias ela-o observava, o que não foi diferente nesse dia.
-Oi, comprimentou Darlene.
- Você tá sempre aqui, é Sócio?
Juan riu - Bem que eu gostaria, pelo visto você que parece ser!
- Pode se dizer que sim - Qual é o seu nome?
-Juan.
-Nossa, que diferente!
- E o seu?
-Darlene.
-Bonito!
-Eu não acho!
-Você toma alguma coisa?
-Cerveja.
Darlene olhava bem nos olhos de Juan e ele ficava sem graça. A bebida nele começava a fazer o caminho da vitória, deixando-o mais solto.
Às horas pareciam estar à bordo de um trem bala, pois sol já ia longe. Foi quando Darlene indagou:
- Vamos sair daqui!?
Saíram os dois a passos largos, alguns conhecidos observavam. Juan não se dava conta da armadilha que um rabo de saia às vezes pode causar.
Pegaram um táxi e ao covil do amor foram se esbaldar.
Sexo, muito sexo!
Ela de quatro, aquela bunda todinha na sua frente. Colocou com carinho.....ela gemia e dizia:
- Bota tudo, com força!!!! mais, mais....mais, uhhhh Juanito!!!!!
Fuderam muito....
Já era noite. Darlene começou a ficar um pouco distante.
- Você está preocupada!?
-É que já é um pouco tarde, preciso ir!
Ele deixou ela, a uma quadra da sua casa, se despediram.
Juan pensou em voltar para o bar, comemorar tomando o último trago. Mas resolveu ir pra casa.
Dezessete horas e trinta e cinco minutos da tarde do dia seginte e lá estava ele, no mesmo bar a espera do seu flerte, mas ela não apareceu. No outro dia a mesma coisa, esperava e ficava horas e horas e nada, nenhum sinal de Darlene.
Uma certa preocupação se instalará em Juan, na mesa ao lado ouviu um boato:
-Nossa!!! como é que pode alguém fazer uma coisa dessa!?
Darlene havia cido encontrada, morta, nua, com rosto desfigurado e várias perfurações.
Juan saiu desembestado do bar, ódio e vingança era tudo que sentia naquele instante.
Não teve tempo de continuar sentindo, nem ao menos de virar à esquina.......

Josh











quinta-feira, junho 05, 2008

Aqui, ali, em qualquer lugar

Nas esquinas
Das ruas
E das avenidas
É mais fácil de se encontrar
Duas mãos
Uma que vem
Uma que vai
Mas,
Na contramão sempre haverá de estar
Contra maré há de navegar
O que dizer de Brasília
Capital da República Federativa do Brasil
Pois lá
Não há esses encontros de esquinas
Há pois, encontros de mãos
Uma que vem
E outra que vai
Pra onde
Não importa
Pode está aqui, ali, em qualquer lugar
Aqui
Perto

Ali
Longe

Aqui
Dentro

Ali
Fora


Josh




quarta-feira, junho 04, 2008

R$ 1,00 REAL

-Quanto custa?
-Dez reais.
Procurou nos bolsos e tudo que tinha, nove reais e vinte cinco centavos.
-O senhor faz por nove?
- Me desculpe, mas não posso!
-Porquê?
- São ordens do chefe.
-Ele está aí?
-Quem?
- O seu chefe.
- Não!
- A gente podia negociar.
- Não há o que negociar, são dez reais e não se fala mais nisso!!!
- Tudo bem, já que é assim!
Saiu.... deu uma volta sobre o quarteirão, meio indiguinado, ficou imaginando:
- Filho da puta! otário do sistema, se fosse uma gostosa ele dava de graça, miguelando um real de desconto. Ele que me aguarde!!!
No dia seguinte voltou, só que dessa vez portava algo que lhe dava um certo estatu. Indiguinado ainda guardava raiva da humilhação que achava ter passado.
- Pois não?

- Passa a grana!
- É um assalto seu otário!!!
- O quê?
-Tá surdo, filho da puta?!
- Desculpa senhor, há!! agora é senhor?
Deu-lhe uma coronhada na cabeça e o sangue começou a jorrar, o desespero do atendente era tamanho que não aguentou e começou a mijar nas calças.
O indiguinado começou a rir e em seguida perguntou:
-Tu não tem vergonha seu merda, de molha a calça de medo!?
Ein???
Responde!!!
Tá com medinnho né!?
Cadê o dinheiro?
- É tudo que tem!
- Cê tá de gozação com a minha cara!?
- É verdade, é verdade!!!!

-Isso é pra você aprender!
- Não, não pelo amor de Deus!!!!

- Eu tenho mulher e três filhos...
Junto com o estampido de três tiros à queima roupa, foram suas últimas palavras.


Josh

quarta-feira, maio 28, 2008

Alameda Santos com Consolação

Era uma tarde cinza, chuvosa e triste. Caminhava em direção......na verdade, estava sem direção. Tudo que tinha, fraguimentos de pensamentos que vinham e iam e com isso, o deixava desconexo sem rumo.
Não foi fácil pra ele aceitar, um amor assim, não se encontra em qualquer esquina. Era o que ele presumia e ria de si mesmo, pois foi justamente num boteco de esquina que eles se conheceram.
Ele só, como sempre e ela com quatro amigas cada uma mais gostoza que à outra. Os olhares se perdiam, o dele no dela e ela, nem o notava ou fingia. As mulheres pensava ele: - São umas putas de umas fingidas. Imaginava como poderia chegar até ela, às horas se passavam e ele continuava à pensar. Até que num impeto, uma coragem que saiu sabe lá Zeus de onde. Levantou-se e com o copo de vodca em uma das mãos a coragem na outra, dirigiu-se até a mesa.
- Olá meninas, tudo bem com vocês?
- Tudo, oi, jóia, legal!
Foi a indagação das quatro. Ele ali parado e firme na sua pose de conquistador, ou melhor como ele mesmo dizia, eu só tenho, amor pra dar.
- É; meu nome é, Sebastian e eu imagino que vocês ou talvez, talvez não!!!!
Ou melhor, são grandes amigas e; me desculpem!?
- Eu estou atrapalhando!?
- Que nada!
- Senta aí, com a gente!
Ele não acreditou, o olhar que até então o menosprezava e aquela voz que só agora pode senti-lá, penetrou de vez em seu íntimo e como à nona sinfônia, acalmou o ser que até então se rebelava.
Se apresentaram uma à uma e Sebastian, enfim pode saber o seu nome.
- Oi, de novo, háhá!!!....eu sou à Nádia, muito prazer!
- Nádia, nossa!!!!
Pensou Sebastian por alto, tão alto que Morfeu despertou e começou a fazer parte, junto com às estrelas, à lua e todo cosmo. Que agora os observavam.
A bebida começava assumir o seu lugar no trono, Nádia cada vez mais se sentia atraída e Sebastian à coroa daquele trono, fez jus ao que ele tanto pregava:
"Eu só tenho, amor pra dar".
Enquanto Nádia, mais uma estrela, entre tantas que vem e vão pra nunca mais voltar.
Explosão!!!!!!!

Josh


segunda-feira, maio 26, 2008

Alma


ALMA


SOU TODO RISO
DARK
BLUE

RISO QUE ULTRAPASSA À FRONTEIRA DO CORPO
COMO UMA NAU À DERIVA, SINTO O TEU OLHAR
TUDO
NADA

DARK NA SUA AUSÊNCIA
BLUE NA SUA PRESENÇA
SÉTIMO SENTIDO
O DA ALMA

DOIS CORPOS
DUAS FRONTEIRAS
PEACE


SOU TODO RISO
DARK
BLUE


Josh

domingo, maio 25, 2008

Ampulheta

Doses diária
Sífilis
Hiv
Tuberculose
Diarréia
Tosse
Gripe
Diabete
Cancer
Dor de cabeça
Doses diária
Gardenal
Fenitoína
Propalonol
Idrocorotiazida
Ass
Viagra
Aspirina
Doses diária
Felicidade
Medo
Sexo
Solidão
Amor
Paixão
Ódio
Doses diária
Cachaça
Tabaco
ópio
Papoula
Canabis
Doses diária
Vento
Chuva
sol
Doses diária
Poluição
Trânsito
Doses diária
Preço
Curto
Longo Prazo
Doses diária
Dia
Noite
Verão
Outono
Inverno
Primavera
Doses diária
Utópia
Revolução
Aceitar
Doses diária
Viver
Sonhar
Florescer
Um dia
Num lindo JARDIM

Josh

quinta-feira, maio 22, 2008

Infinito

Um céu de estrelas
Todo o universo observa
Reles, vadio, jogado e sem rumo
Carrego no peito a flecha de Eros
Cadente me conduz
Contagia-me
Com o seu brilho áureo
Idealizo
Uma estrela menina
Olhos castanhos
Cabelos longos
Rosto que emana pureza
Corpo de ninfa virgem
Vivo
Momentos que, se dizem tristes
Por quê?
Contempraste-me
O infinito é realmente
Um dos Deuses mais lindos

citação Renato russo" O infinito é realmente
Um dos Deuses mais lindos"

Josh

terça-feira, abril 15, 2008

Pode está em qualquer lugar

Love
Se tiveres
Para dar
E esse alguém

Não quiseres aceitar
Guarde-o
Ou
Jogue ao vento
Em algum lugar
Haverá de cair
Sertão
Cuba
Madagascar
Rua Algusta
Ilha Comprida
Paraíba
Zona da Mata
São Mateus
Zona sul
Paranapiacaba
Porto de Galinhas
Salvador
São Paulo
Europa
Capão Redondo

Santos
Ipanema
Santo Amaro
Rússia
Marte
Avenida dos Bandeirantes
Pão de açucar
Éden

josh



sábado, janeiro 19, 2008

"Thanatos"

Absorto
em sua própria melancolia
a garoa insistente cai...não sentia
aborto
_________________________________

só se for da alma
queria vê-lá, senti-lá...antes
que a terra-o desse forma
sobre a cova rasa, papoulas da Índia plantastes

_________________________________

vieste com que propósito
nascer, crescer e morrer
sobre à lápide uma foto
_________________________________

e dizeres, que diziam assim
do pó da terra surgiste e para o pó retornaste
jás, aqui o "fim"

Josh

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Poema à trapezista
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As luzes da cidade
não esconde a verdade
procuro um lugar escuro
do outro lado do muro
_____________________________
Gosto de sentir meus eus
o cenário não é uma epopéia
o solitário na ausência de um outro eu
uma trágica comédia
_____________________________
Do ponto mais alto avistava
rostos expressivos, gargalhadas e olhares
ela o trapézio, ele o olhar que brilhava
_____________________________
Numa quinta-feira chuvosa que ventava
a grande lona, não mais avistará
nem ela, a ausência que nele ficava
Josh

terça-feira, janeiro 15, 2008

Quiere saber quien soy

Minha maior dúvida
É, por não saber
Qual caminho devo seguir
Pois, há tantos...
Cada um, com um preço à ser pago
Sigamos pelo mais incauto
Amores inebriantes
Sexo, sem orgasmo
Dias, aparentemente ameno
Vícios baratos
Que nos consomem a cada esquina que tragamos
Há tantos de vocês em mim
Meu espelho, são teus olhos castanho escuro
No desejum
Como pão, com recheio de PERFEIÇÃO
E SONHOS, que a cada mordida
Caem no esquecimento
Me explica,
Quem de nóis, já não sonhou.....
Em ser o herói literato
Iguais ao de um....
Dostoievski, Victor Hugo, Kafka, Flaubert,
Machado de Assis, Eça de Queiroz, Nelson Rodrigues,
Goethe, Hemingway, Gárcia Marquez, Fernando Pessoa,
Cervantes, Tolstói, Luís de Camões, Tshecov, Clarice Lispector
Graciliano Ramos, Pedro Juan Gutiérrez e muitos....
Dúvidas, também-os tinham
Qual caminho por seguir
Em nóis, se espelharam
Só que, em uma outra época
Assim iguais
Muitos de seus heróis, vagam até hoje
Olhe a sua volta, estão em toda parte
Assim iguais
Heróis do dia-a-dia
Heróis do caos
Assim iguais
A mim à você
Há tantos de vocês em mim
Josh