terça-feira, setembro 25, 2012

Eu tive um sonho



Sonhamos dormindo.
Sonhamos acordado.

Tinhamos um sonho.
Que nasceu pequenininho.
Ele cresceu, e agora alimenta os seus próprios sonhos.
Diziam que ele era um sonhador, mas quem não é!?

Se vivessemos duzentos anos, ainda assim estariamos com um certo olhar petrificado para o passado,
e continuariamos a alimentar outros e novos sonhos.

Uns partem cedo, cedo demais.

Os sonhos morrem?
Não! Eles são doados e até emprestados à àqueles que acreditavam e amavam um certo guerreiro sonhador em seu cavalo de aço.
O sonho que antes era de um....se multiplica.

A sua vida que partiu, continua agora cada vez mais viva: Na semente que plantaste, nos sonhos que ficastes, nas coisas boas que deixastes,

no olhar, na alegria, na força, na coragem e no seu sorriso que nos dias tristes como num imenso campo florido, vem e nos invade. Enchendo de conforto e nos dando muitas esperanças.

Pois a vida para os que ficam, ainda assim.....insiste e segue, rápido como um trem Bala, ou na vagareza da velha Maria Fumaça. 

Josh




 

quarta-feira, setembro 19, 2012



Custo acreditar
Júlinha, bela pequena
Sem a voz paterna
Que para sempre vai-se calar

Custo acreditar
Não é mão Divina
É maldade humana
Veja, o nosso egoísmo
Não vai se contentar
Com as lembranças que apenas vão ficar

Custo acreditar
Que o velho 
E todos na Vila, esperavam você voltar
Que o sábado estava lindo
Que as ondas se formavam sem se importar
Que por alguns segundos
A foto tirada
Um trago da doce cataia
O guerreiro venceria
Continuaria a galopar

Custo acreditar
Que virá outros verões
E pelos mesmos infortúnios
Continuaremos a passar

Custo acreditar
Essa vida passageira
A morte traiçoeira
Covardemente
Estará sempre a doelar

Ela chegou assim de mancinho
Tão cedo

Os caminhos agora são de paz
O guerreiro em seu cavalo de aço
Pelo infinito
Na memória 
Nos corações
Para sempre vai estar

Josh