segunda-feira, junho 07, 2010

Monalisa



Na parede mofada
Aquele quadro comprado na feirinha da Dito
Num vestido preto sem vida, curto, transparente. Safada!
Havia um pequeno altar, velas reluziam sobre o santo Expedito


Aquarela, não era óleo sobre tela
Seu cabelo curto tinha um aspecto de quando se acorda
Um rosto feito com gosto, boca doida, olhos vivos castanhos quase negros.Bela!
Seios que enchiam minhas mãos, e nas curvas do seu corpo cada encontro era uma explosão. Danada!


O tempo, na parede o bolor cinzento
Aos poucos invadem à vida da tela
Nós nos rendemos, o frio costante e a garoa que resvala fazem parte deste momento
Tem dias também que me sinto como uma aquarela, um abc de cores, onde o tempo como um tumor age sobre ela






Josh