quinta-feira, março 18, 2010
Se essa rua fosse minha
É fácil mentir
Quando a verdade
Se esconde dentro de si
É fácil fugir
Quando amor que tinhas
No outono deixou de existir
É fácil entender
Quando as palavras os versos
Traduzem os passos
Por caminhos
Que fiz
É fácil desenhar a cólera, de quem já foi feliz
Quando as pedras, as flores, os espinhos
E um coração forem feitos de giz
É fácil olhar e não enchergar o fim
Até Os cegos no castelo
A vida dos outros
São capazes de se consternarem por mim
Deixo a tristeza ir
Se em troca
Pelas ruas da Móoca
Me fizeres sorrir
Josh
quinta-feira, março 11, 2010
Coisas raras
Havia um tempo
Vivia por clamar
Esse tempo se perdeu
As cicatrizes que ficou
São como relâmpagos
Na mente
Dias pretos
Olhares cinzentos
Risos estilhaçados
A música conserva o meu estado
O cuspi das palavras na cara
É para chocar
Deus meu
Ele não sabe o que diz
Entendo
A sua dor prematura
Nascemos com ela
Vivemos
Morremos
Em algum momento
Ela vai se mostrar tão cruel
Somos todos alvos fáceis
Hoje acordei
Com tempo
O dia ainda parecia noite
Queria aproveitar o pouco
Sinto que ela virá
Sem ao menos me avisar
No jardim Cerejeiras em flor
E flores de todas as cores
Para todos os tipos de amores
No olhar castanho lacrimejante
Sinto
A provocação
Das ruas
Das mais humildes
Formas de vida
Josh
segunda-feira, março 08, 2010
domingo, março 07, 2010
Fim da linha
Os últimos raios de sol
Invadem a penumbra
Na face as lágrimas
Se mostram ocultas
No embalo do rádio
"La valse d' Amelie"
Por existir
Esse coração tolo naufragou
Essa falta
Grita, me esmurra
Reaja filho da puta
Pelas frestas da porta
O sol deu lugar ao vento
Frio cortante
Do mês gélido de agosto
Café, meu aprazer
Sinto frio
Sinto medo
Minhas palavras
Um rascunho
Que não se joga fora
Mas
Não chegam à ti
Seu olhar é tudo
A fraqueza dos olhos meus
Não alcançam mais a força
Dos olhos teus
Josh
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