quarta-feira, setembro 19, 2012



Custo acreditar
Júlinha, bela pequena
Sem a voz paterna
Que para sempre vai-se calar

Custo acreditar
Não é mão Divina
É maldade humana
Veja, o nosso egoísmo
Não vai se contentar
Com as lembranças que apenas vão ficar

Custo acreditar
Que o velho 
E todos na Vila, esperavam você voltar
Que o sábado estava lindo
Que as ondas se formavam sem se importar
Que por alguns segundos
A foto tirada
Um trago da doce cataia
O guerreiro venceria
Continuaria a galopar

Custo acreditar
Que virá outros verões
E pelos mesmos infortúnios
Continuaremos a passar

Custo acreditar
Essa vida passageira
A morte traiçoeira
Covardemente
Estará sempre a doelar

Ela chegou assim de mancinho
Tão cedo

Os caminhos agora são de paz
O guerreiro em seu cavalo de aço
Pelo infinito
Na memória 
Nos corações
Para sempre vai estar

Josh

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