sexta-feira, janeiro 18, 2008

Poema à trapezista
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As luzes da cidade
não esconde a verdade
procuro um lugar escuro
do outro lado do muro
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Gosto de sentir meus eus
o cenário não é uma epopéia
o solitário na ausência de um outro eu
uma trágica comédia
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Do ponto mais alto avistava
rostos expressivos, gargalhadas e olhares
ela o trapézio, ele o olhar que brilhava
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Numa quinta-feira chuvosa que ventava
a grande lona, não mais avistará
nem ela, a ausência que nele ficava
Josh

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