O bar
A noite fria
A garrafa vazia
Solidão se comprime no meu peito
Leio e releio suas cartas
Na garganta um gosto amargo e seco
Meu pensamento viaja com as luzes
Ouço vozes, muitas vozes
Outra garrafa
Essa sim, cheia
Cinzas do tabaco se espalham pelo chão
Poderiam ser as minhas
A garoa começa a cair
Frio, garoa, bebiba, cinzas e solidão
Daria uma boa letra punk
A noite vai caindo com sua vagareza
Me engolido por completo com seu pretume
Houve um tempo em que eu acreditava nessa merda
Uma casa, um belo carro, uma linda mulher para eu desfilar por aí, como um troféu
O sistema nos engole
É o que viramos , pequenos fantoches rumo a um estrelato lúdico
Já faz um tempo, paguei a minha carta de alforria
Hoje vivo a margem
No meio fio
Me arrasto por entre os bares
E entre tantos tropeços, alegrias e viagens utópicas
Ela sempre vai está ali
Eu sempre vou busca-lá
I want to break free
Josh
sexta-feira, dezembro 25, 2009
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