sexta-feira, dezembro 17, 2010

EFÊMERO

Corre por labirintos e ruas numa frenesi
Seu porto seguro, coração
Pétalas caem, murcham assim
Destino
Deus
O efêmero na beleza das rosas
Há sangue
Nas mãos inimigas
No sorriso de vidro
Na cidade de arranha céu
Não aceitam, custam a aceitar
Que o efêmero das coisas
Sempre esteve sobre nós

                                                                              Josh

Nenhum comentário: