terça-feira, abril 20, 2010

O gosto do amanhã



Ao acordar
Lembro sempre do seu sorriso
De como ele foi verdadeiro
E me fazia tão bem
Nas manhãs
Nos domingos ensolarados 
Com seus fins tardes se arrastando
Como uma mala
Dentro o passado mastigado



E lá se foi o seu sorriso
Me deixando aqui tristinho
Sabe Deus onde andarás
Em qual mesa de bar
Alcova
Cruzamento
Pobre
Paulista
Com Consolação

O amanhã
Dessas manhãs
Estão sempre a me desenganar
Que este teu sorriso fugidio
Nunca mais virá



Josh

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